As maçãs envolvem os corpos nus
Nesse rio que corre em veias mansas, dentro de mim
Anjos e Arcanjos não pousam neste Édem infernal
E a flecha do selvagem matou mil aves no ar
Quieta, a serpente se enrola nos seus pés
É Lúcifer da floresta que tenta me abraçar
Vem amor, que um paraíso num abraço amigo,
sorrirá pra nós, sem ninguém nos ver
Prometo abrir meu amor macio, como uma flor cheia de mel
pra te embriagar, sem ninguém nos ver
Tragam uvas negras
Tragam festas e flores
Tragam corpos e dores
Tragam incensos e odores
Mas tragam Lúcifer pra mim
Em uma bandeja pra mim.
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Nota: Por causa da censura, uma palavra da canção foi cortada,
que é "abrir" (na 4ª estrofe). Faz uma referência ao órgão genital
feminino.